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O que são "Fan tokens": As criptomoedas no mundo do futebol

A blockchain possui diferentes utilidades, segurança de informação, transações descentralizadas, registro de propriedade e, dentre as criptomoedas, surgiram até…

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A blockchain possui diferentes utilidades, segurança de informação, transações descentralizadas, registro de propriedade e, dentre as criptomoedas, surgiram até mesmo tokens de time de futebol, conhecidos como “fan tokens”. Para entender esses ativos é importante entender os tipos de token, qual a utilidade de cada um e, principalmente, qual o verdadeiro vaor desses itens. Vejamos, então, como a blockchain invadiu o campo de futebol.

O que são fan tokens?

Tokens são criptoativos criados em blockchain, a diferença entre tokens e criptomoedas, no entanto, é que criptomoedas são moedas nativas de cada blockchain – como ETH, da rede ethereum; e BTC, da rede Bitcoin –, enquanto tokens são registrados nessas mesmas blockchains mas com utilidade própria. Os tokens podem ser divididos em 3 tipos principais: tokens de utilidade, de pagamento e security tokens.

Tokens de pagamento cumprem a função de mediar transações na blockchain, enquanto os security tokens estão ligados a outros valores como commodities e outros ativos. Já tokens de utilidade possuem o objetivo de representar uma ligação a benefícios, tal qual acesso a produtos exclusivos, festas, ou mesmo ser membro de um clube, como os fan tokens!

Quais são os principais fan tokens?

Alguns dos fan tokens mais famosos de futebol são os do Barcelona, Milan, Paris Saint Germain e Manchester City, sendo que já existem grandes clubes brasileiros com tokens, como o Flamengo e o Corinthians. E os benefícios para quem possui esses tokens são acesso a jogos, itens exclusivos e até mesmo conhecer os jogadores dos clubes! E para os times de futebol, por sua vez, o interesse está no ganho proveniente dos rendimentos com os tokens, já que os times possuem porcentagem dos tokens sujeitos a valorização com o tempo.

É importante observar, no entanto, qual a proveniência desses tokens e especialmente quem são os criadores, já que a criação e desenvolvimento dos tokens são feitos de maneira terceirizada por corretoras ou empresas especializadas. A Seleção Brasileira de futebol, por exemplo, criou um token com a corretora BitCi, em troca de patrocínio, não obstante o contrato logo foi suspenso e, sem dúvida, o token da Seleção está comprometido por esse fato. Os tokens do Barcelona, Paris Saint Germain, Manchester City, entre outros, foram criados com a empresa Chilliz, respeitada há anos no mercado. Por isso a importância de estudar muito bem cada token em específico.

Vale a pena comprar um fan token?

A decisão de se vale ou não comprar esses tokens está sujeita a dois fatores: o primeiro é subjetivo e o segundo técnico, mas a escolha depende de cada indivíduo. Fans tokens devem ser vistos, sobretudo, como um método para se aproximar do clube, e nada além disso; dificilmente esses tokens oferecerão inovação tecnológica para o meio de blockchain, mas sim estarão ligados com os fãs de cada clube, oferecendo oportunidades exclusivas para os torcedores.

O campo tecnológico e de negócios, por sua vez, também deve ser analisado, já que, como já comentamos, esses tokens são criados por diferentes empresas e é importante que sejam criados por empresas notórias do mercado para evitar surpresas. Por fim, fan tokens são uma prova de que a blockchain pode ser utilizada em diversas situações e já estão presentes no dia a dia, até mesmo para aproximar apaixonados por futebol aos seus clubes do coração. E você, compraria um token do seu time?

Imagem Destaque: Maurice NORBERT/Shutterstock



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