Por Victor Chiovetto Finalmente consegui finalizar todos projetos paralelos ao Com Limão e agora posso voltar a escrever. Feliz ano novo (atrasado) a todos os leitores,…
Por Victor Chiovetto
Finalmente consegui finalizar todos projetos paralelos ao Com Limão e agora posso voltar a escrever. Feliz ano novo (atrasado) a todos os leitores, e sendo 2010 o ano dos tablets, o assunto não poderia ser outro: o iPad.
No final de janeiro, o keynote da Apple apresentou essa maravilha, que horas depois recebeu uma chuva de críticas. Foi exatamente por esse motivo que resolvi escrever sobre ele. Cansei de ouvir por ai que o iPad é um iPod gigante, que o iPhone é um iPad com câmera e telefone ou até mesmo um Apple Fail. A coisa não é bem por aí.
Assim que as críticas começaram, tive um déjà vu: 2001 – Apple lança o primeiro iPod. Todos disseram que não ia fazer sucesso, porém o que este se tornou hoje?
Se vocês pararem para pensar no impacto social que um computador como o iPad vai ter sobre as pessoas, com certeza não vão achá-lo somente um iPod gigante. É o computador perfeito para qualquer tipo de pessoa. Além disso é um computador para quem não gosta de computador. Nem todos sabem fazer upgrades na BIOS ou trocar a placa de vídeo.
Nem todos hoje em dia tem a facilidade que nossa geração high tech tem para computadores. E digo mais, mesmo a nossa geração já esta cansada de algumas coisas. O iPad é perfeito para este tipo de pessoa, faz exatamente o que elas precisam. Você pode assistir a um filme, ouvir música, ler um livro, mandar e-mails e etc. Não para por aí, imaginem como um computador tão fácil de operar vai facilitar o aprendizado de uma criança de 4 anos de idade, devido ao seu sistema e função touchscreen.
O iPad abre portas. É o inicio de uma nova era da computação e não tente me convencer que o Kindle fez isso.
Se ele vai se tornar um fenômeno ou não, isso só o tempo vai nos responder. Abre uma nova onda de categorias que vem por aí, pensem nas possibilidades e não no que ele é hoje. Não há muito mais a ser dito, o melhor é esperar e assistir de camarote o resultado. Mesmo com todas as críticas, na minha opinião este é o segundo produto mais ousado que Jobs já criou. O primeiro foi o microcomputador.
Victor Chiovetto é editor de Tecnologia no Com limão. Nas horas livres é publicitário, músico e geek.
