Por Victor Vasques Para quem não sabe um pouco da minha história, faço parte de uma turma de 12 pessoas que se formaram designers na (agora já parece até longínqua)…
Por Victor Vasques
Para quem não sabe um pouco da minha história, faço parte de uma turma de 12 pessoas que se formaram designers na (agora já parece até longínqua) primeira turma do curso de Design da ESPM. Desta gigantesca turma apenas dois foram trabalhar na área de design digital, eu (é claro!) e um grande amigo – que para encontrar basta que eu olhe para mesa do lado na redação da Veja.
Isso quer dizer que a minha graduação incentivava o gráfico ao invés do digital? Não, mas o terror de todos os meus companheiros designers era o mesmo: “ah, mas na área digital terei que programar em HTML, CSS e outras tantas siglas que nem sei o que significam”.
Nesse ponto concordo e discordo. Já são quase 7 anos na área, passagem pelos portais Uol, iG e outros tantos clientes, mas nunca mexi em uma linha de programação. Sou um grande maluco? Talvez, mas sempre me posicionei como um profissional mais voltado para o design estratégico do que para a produção.
Isso não quer dizer que uma das maiores práticas do mercado é ter designers que também programam. O exemplo que melhor ilustra esta situação é o portfolio do designer australiano Adham Dannaway.
Um designer com algum conhecimento em programação, em alguns pontos – como o XHTML/CSS – ele se intitula um mestre Jedi, já em JavaScript é um mero Padawan. Para fechar ele completa: “I know how to use MS Office! ;-)” (Eu sei como usar o MS Office).
Um ótimo exemplo para que você possa escolher um lado (negro ou não) ou apenas tentar equilibrar a Força.
Victor Vasques é ceo e editor chefe do Com limão. Como designer já passou pelos principais portais brasileiros, atuando sempre nas áreas de design digital e branding.
