Com Limão

Era um domingo ensolarado na capital paulista, o pequeno (mas potente) MINI Cooper fazia a curva para entrar no “S” do Senna, no autódromo de Interlagos. Do outro lado, o jovem fotógrafo preparava a máquina para o registro e dava alguns passos para trás, com o objetivo de acertar o enquadramento. Subitamente uma mão pesada o puxa, fazendo proferir palavras que, por respeito a você, caro leitor, não serão publicadas.

Entre um xingamento e outro, um obrigado. Isso porque o pequeno fotógrafo (em experiência e tamanho) também era aspirante a extrato de tomate. Pelo menos era isso que ele iria virar se outro fotógrafo, mais experiente e com quase dois metros de altura não tivesse percebido que outro MINI saia dos boxes e vinha em direção a aquele desmiolado com uma câmera.

Não, nada aconteceu ao nosso aventureiro e agora ele olha sempre para a saída dos boxes. Senão ele não estaria vos escrevendo agora.

O caso acima ilustra de uma forma simples, a aventura que é ser fotógrafo. Se cidade já é perigoso, imagine então na savana entre leões ou no frio do Ártico entre ursos polares.

Para reconhecer estes fotógrafos/aventureiros que o Nature’s Best Photography Awards acontece. Na edição 2010 foram mais de 20 mil inscrições vindas de 56 países. O resultado? Para quem quiser ver ao vivo, o Smithsonian National Museum of Natural History, em Washington, está exibindo as vencedoras até o dia 25 de setembro.

Para os que estão longe, o Com limão selecionou algumas peças, que você confere abaixo. Lembrando que o prêmio não é apenas para fotos que envolvem animais, mas a natureza em geral. Ou você acha que tirar fotos de ondas gigantescas no Havaí é mais fácil que enfrentar um urso pardo?

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