Comunicação
A história de amor entre um homem e seus pássaros.
O texto de hoje não tem nenhuma ligação com design, tecnologia ou inovação. É uma história tão bonita, que não me contive e queria muito escrever sobre ela. É…
O texto de hoje não tem nenhuma ligação com design, tecnologia ou inovação. É uma história tão bonita, que não me contive e queria muito escrever sobre ela. É uma história sobre amor, humanidade e o relacionamento homem – natureza.
Onze anos atrás, um tsunami atingiu as praias de Chennai, na Índia. Após o desastre natural, um senhor (na época com 51 anos) encontrou dois periquitos em sua varanda. Desalojadas pelas ondas e a devastação que elas provocaram, o homem decidiu dar um lar as duas aves, que ele descreveu como “extremamente cansadas e com sede”.
Passados pouco mais de década daquele fatídico dia, o senhor lembra até hoje dos dois periquitos. Isso porque ele, todos os dias, acorda às 04 da manhã, para cozinhar panelas de arroz e alimentar os 4 MIL PERIQUITOS que hoje vivem com ele.
“O menor ato de bondade vale mais do que uma grandiosa intenção” – Oscar Wilde
Conhecido com o Homem Pássaro de Chennai, Sekar é um mecânico de câmeras e, atualmente, usa cerca de 40% da sua renda para alimentar o que ele chama de sua família de penas. São 30 quilos de arroz por dia!
Sekar diz que não sabe explicar de onde vieram tantos periquitos. Ele simplesmente alimentou os dois, que voltaram nos dias seguintes com mais “companheiros”.
A história parece tão surreal, que pesquisei bastante sobre o Homem Pássaro e, em todas entrevistas, Sekar conta a mesma história e os vizinhos confirmam.
Uma das partes mais legais é ver que o senhor, ao ser questionado se aquilo era um hobby, responde irritado: “Você alimenta um sem teto por hobby?”. O que dizer sobre isso? É… a humanidade ainda não está perdida!
