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Diga “joguinhos” aos números…

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Pode ser coisa de fã incondicional, mas quando ouço alguém chamando “games” de “joguinhos”, sinto uma certa indignação. Uma raivinha que vem lá de dentro por esta palavra desafiar todos os meus anos de consumidor dessa mídia e diminuir este universo tão imenso que, até para os mais céticos, pode ser provado em números.

Cifras tão graúdas que já superaram a do cinema já faz alguns anos e somaram, somente em 2008 nos EUA, U$22 Bilhões! Imagine quanto dá somando os mercados Asiáticos (lê-se Coreano e Japonês) e Europeus? Imaginem quando a América do Sul (o próximo grande mercado de “games”) entrar nessa equação? Muito me impressiona que as pessoas não tomem conta disso.

Aliás, sabe qual foi o maior lançamento na área de entretenimento de todos os tempo? Não, não foi Titanic, nem um novo refrigerante no intervalo do Super Bowl e nem a final do American Idol. Foi a chegada do controverso GTA IV para Xbox 360 e PS3, que em 24 horas vendeu 3,6 milhões de cópias, arrecadando 310 milhões de dólares (quebrando e quase dobrando o record anterior de Halo 3, de U$170 milhões). Para se ter uma idéia, o último filme do Batman arrecadou 67 milhões de dólares na estréia e o último álbum do Metallica vendeu 490.000 cópias em três dias. Eu sei que é difícil de comparar, mas vemos aí algo monstruoso e poderoso.

Tão poderoso que não só ultrapassou Hollywood, mas também está salvando a indústria fonográfica com seus jogos musicais! As franquias Guitar Hero e Rock Band estão revigorando as gravadoras que lançam “singles” de suas bandas como DLC (“Donwloadable content”) e mostram-se cada vez mais como uma das mídias mais fortes para publicidade. Só por ter um controle na forma de uma guitarra “Gibson” ou “Fender”, já foi o suficiente para a venda de guitarras subirem 25% nos EUA. E pra fechar com chave-de-ouro, “Guitar Hero III: Legends of Rock” tornou-se o jogo mais lucrativo de todos os tempo, sendo o primeiro a arrecadar mais de 1 bilhão de dólares.

Se jogos eletrônicos são coisas de nerd desocupado, solteiro, vagabundo e marginalizado socialmente, eu não sei. Mas uma coisa posso te garantir: Filas que viram noites no lançamento de um console e um encanador italiano ser mais conhecido mundialmente que um rato de calças vermelhas não deveriam espantar. E para quem ainda contestar, valho-me de números.

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